Por:
Samuel do Nascimento
Há
uma invisibilidade das questões juvenis no campo, por conta de uma única
maneira de se pensar a realidade a partir do olhar dos centros urbanos para o
meio rural, sem levar em consideração a diversidade do campo. Essa luta
ideológica contribui para que a juventude se disperse e saia para os centros
urbanos em busca de melhores condições para a manutenção e a reprodução de sua
existência.
A juventude trabalhadora enfrenta
diversos problemas, ainda quando o assunto é a falta de políticas públicas.
Nessa perspectiva, a juventude do campo tem um papel importante para debater um
novo projeto para o campo, onde o jovem seja a principal força a ser atendida,
em vista de um desenvolvimento sociocultural, que leve em consideração a
cultura, esporte, comunicação e lazer para todos os públicos, e que ainda
esteja voltado a criar renda nos assentamentos.
Essa formação está ligada a questão
política, econômica e diretamente ligada à juventude, que vai desde políticas
públicas, sobre a questão do trabalho, da educação e da cultura. No ano de
2011, o enfoque foi fazer um balanço de tudo que os jovens viveram junto, nos
últimos dez anos, incluindo todas as discussões acumuladas, principalmente o
objetivo de formação no sentido da juventude pensar, como estar o campo
brasileiro, como os jovens se situam no campo? E quais são as expectativas para
os jovens do campo?
Diante de muita luta os
assentamentos já estão vendo resultado, a cada ano as reivindicações dos jovens
do campo estão sendo atendido, como exemplo disso, no Assentamento Coqueirinho,
Fortim, CE, 10 jovens trabalham diretamente com a produção audiovisual e a
renda ajuda tanto nas suas despesas como para sua família. São exemplos assim, que a população,
principalmente o governo deve olhar para a juventude do campo e dar suporte
para que não saia da terra e sim criar projetos para a juventude concretizar
seus sonhos onde nasceram.
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